Imagem da notícia 'Fuja de sete pecados mortais ao começar em um novo emprego'

Fuja de sete pecados mortais ao começar em um novo emprego

Na ânsia de demonstrar eficiência ou ser aceito pelos colegas, muita gente acaba metendo os pés pelas mãos ao começar em um novo emprego. Os primeiros dias são mesmo difíceis, pois a pessoa ainda está se ambientando. E a adaptação total exige, em média, de três a seis meses. Nesse período, observe colegas e chefes e perceba as regras que, muitas vezes, não são explícitas. Mas não se isole nem assuma uma postura defensiva. Como? Evite os sete erros a seguir para construir uma trajetória bem-sucedida.

 

1º pecado: não cultivar relacionamentos

 

Todo recém-chegado sempre será alvo de curiosidade por parte dos funcionários antigos, não importando a hierarquia. Evite se isolar, pois, se o fizer, a primeira impressão que deixará será a de alguém antipático, o que não é positivo. Depois de fecharem uma opinião sobre você, será complicado refazê-la.

Criar canais de comunicação sólidos é fundamental para se familiarizar com a nova empresa. Uma boa dica é procurar almoçar com os novos colegas – trata-se de uma forma amigável de se relacionar que contribui para melhorar o clima no trabalho. Tenha uma perspectiva de longo prazo, pois até aquele colega que parece desinteressante pode ser um contato necessário no futuro.

 

2º pecado: expor-se demais

 

Em princípio, pode parecer que esse ponto se contrapõe ao primeiro, mas, na prática, não é bem assim. É essencial manter certa reserva e não sair dando detalhes da vida pessoal a quem você mal conhece, numa tentativa de formar vínculos e amizades.

Além de se tratar de um ambiente de trabalho, você não conhece bem seus colegas e a cultura organizacional. Aquela pessoa que parece ser um ótimo amigo pode ser também, a mesma que falará da sua intimidade para terceiros. E nunca sabe onde, em que contexto e quais palavras serão usadas para passar adiante o caso que você contou.

 

3º pecado: dar muitos palpites

 

Não é nada producente tentar interferir nos processos e no desenvolvimento do trabalho antes de conhecer a cultura da empresa. É normal querer mostrar interesse, mas tudo tem sua hora. Não atropele as etapas. É importante compreender as regras do jogo e os detalhes antes de interferir ou sugerir alterações. Nessa fase, não tenha receio de perguntar e esclarecer dúvidas.

Tente, também, em um primeiro momento, se manter bem caladinho. Criticar constantemente como as tarefas são feitas, por exemplo, pode gerar desconforto com o chefe e a equipe. O profissional deve esperar o momento certo em que poderá sugerir melhorias sem parecer arrogante.

 

4º pecado: inspirar-se no pior

 

Na tentativa de criar laços, não é raro que novos funcionários passem a imitar comportamentos prejudiciais para serem aceitos pelos colegas, como falar mal do chefe, aderir a "panelinhas", ouvir e transmitir fofocas etc. Isso pode parecer uma interação saudável, pois faz a pessoa se sentir à vontade. A conexão com colegas deve ser saudável, por isso, perceba quais deles são admirados por seu desempenho e comportamento para se inspirar.

 

5º pecado: afastar-se ou se aproximar demais do chefe

 

Quem deseja construir uma trajetória de sucesso não deve se isolar do chefe imediato. É primordial ter um bom relacionamento sem ter, contudo, uma postura invasiva. Aproxime-se aos poucos, conheça o seu estilo de liderança e interaja com habilidade. O oposto, o puxa-saquismo, deve ser evitado, pois é um artifício que raramente dá certo e, muitas vezes, tem o efeito contrário ao esperado.

 

6º pecado: reclamar demais

 

Pode ser que o emprego com o qual você tanto sonhou não seja tão perfeito assim. Mas, ao perceber os defeitos da nova empresa, não fique reclamando. Guarde seus planos, decepções e frustrações para si. Respeite os colegas e quem o contratou. Alguém pode levar suas reclamações para o lado pessoal. Afinal, o trabalho faz parte da formação da identidade. Então, mesmo que o cenário não seja satisfatório, não resmungue. Arregace as mangas e vá à luta.

 

7º pecado: contar vantagens

 

Contar vantagens nunca é o melhor caminho. Deixe que seus colegas de trabalho interpretem o seu comportamento, avaliando suas qualidades e seus resultados. Seu desempenho é quem deve falar por você.

Outro erro comum é comparar a empresa atual com a anterior, listando os privilégios que tinha ou como fazia as tarefas de um modo muito mais produtivo. Essa postura é deselegante. Assim como se deve evitar falar mal do antigo emprego, falar bem em excesso pode transparecer falta de profissionalismo e dificuldade em se adaptar ao novo ambiente.

 

Fonte: uol.com.br